AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO!
Por Paul Sanner
Se todos no planeta praticassem o amor não haveria mais guerras nem violência. A nossa capacidade de amar é sempre desafiada, a todo momento nos deparamos com pessoas, coisas ou situações que são diferentes da nossa expectativa, que não são o que queríamos que fosse, que temos dificuldade de aceitar ou que nos agridem nas nossas convicções e na nossa maneira de ver o mundo.
Nossa mente está o tempo todo julgando, comparando e tomando decisões. Ela nos diz o que é bom ou ruim, certo ou errado, belo ou feio, prazeroso ou doloroso e através desses julgamentos nos impede de termos empatia, aceitação e respeito, por cada vida, cada situação e cada momento.
O amor e a aceitação devem começar por nós mesmos. Aceitando nosso passado e totalmente quem nós somos com nossas virtudes e defeitos, nossas dificuldades e situações limitantes. Isso não significa ser resignado com o estado de coisas a ponto de não fazer nada para mudar, mas significa ter toda a honestidade de encarar a situação de frente e reconhecer aquilo que é. Somente com consciência plena do ponto de partida podemos avançar em direção aos nossos objetivos.
Em PNL dizemos que todo o comportamento tem uma intenção positiva. Assim é com a nossa mente ao julgar. A intenção positiva é de tomarmos melhores decisões que nos permitam sobreviver e ir em busca do prazer fugindo da dor. Ocorre que podemos ter consciência de que o que julgamos feio, errado, novo ou diferente de nós não necessariamente nos causa nenhum tipo de dor ou ameaça nossa sobrevivência. Essa função de julgamento fica exagerada e pode ser redirecionada através da nossa consciência, quando observamos a nossa mente e acompanhamos o nosso pensamento, introduzindo respeito, empatia e amor.
A maior parte da humanidade é diferente de você, pensa diferente de você, acredita em coisas diferentes de você, gosta de coisas diferentes de você, se comporta de maneira diferente de você. São mais de 7 bilhões de pessoas de muitos países, culturas, religiões, situações sociais, idades e perspectivas diferentes das suas. Então que tal começar a praticar a aceitação?
Podemos reservar cinco minutos todos os dias para olhar o mundo a nossa volta simplesmente acolhendo aquilo que é, sem julgar. Facilita muito se colocamos a gratidão por tudo e por todos. Ser grato e feliz com o que existe para não ser infeliz com o que não existe ou com aquilo que não é do jeito que queríamos que fosse. A gratidão faz com que o nosso coração encontre uma aceitação, paz ou alegria de viver. É uma ótima forma de praticarmos o amor ao próximo, com gratidão por todas as pessoas que existem à nossa volta.
Quando praticamos a caridade, estamos praticando o respeito e a empatia. Estamos cuidando de alguém ou de alguma situação que gostaríamos que fosse diferente, mas estamos agindo e não ficamos somente presos a julgamentos. Ao ajudar outras pessoas, nas mais variadas situações ganhamos aprendizados indescritíveis e ampliamos a nossa maneira de ver o mundo.
É certo que temos muito o que aprender sobre o amor ao próximo. Temos muito a evoluir sobre a aceitação e o respeito pela individualidade de cada um. Temos muito que descobrir sobre nós mesmos e nossa maneira de julgar. Ao deixarmos de lado a ideia de sermos donos da verdade, podemos nos ver como seres em evolução e aproveitarmos cada oportunidade que a vida nos dá como mais um aprendizado para nossa evolução.