Como ter uma boa comunicação?

A dificuldade de comunicação é a maior causa de desentendimentos.

“Ele/Ela nunca me conta nada. Pra onde vai, que horas vai voltar” 

“Ele/Ela não se abre comigo”  “Nunca me escutam” “Não me entendem”

“Estou falando com as paredes”  “É difícil explicar”

Conversar com as pessoas ao seu redor faz parte do dia a dia e do seu contexto, mas falar bem exige mais do que você talvez imagine. Ter expressividade, flexibilidade, buscar adaptar-se a quem está ouvindo e às diferentes visões de mundo faz parte de um longo processo.

Por isso, neste conteúdo, quero mostrar alguns conceitos da mentoria que irão colaborar para uma maior compreensão. É completamente possível trabalharmos na sua autopercepção, sendo quem fala ou quem ouve, para entender que nenhum dos lados da comunicação funciona de forma isolada.

Eu te escuto, mas não te entendo

Você provavelmente já ouviu falar sobre empatia, mas como ela funciona?

Bom, as palavras não são apenas letras e sons; elas significam e representam algo para alguém, assim como para você.

Escutar com empatia é estar disposto a captar ao máximo essa visão de mundo que vai além das palavras. Fica mais fácil quando a pessoa se liberta da própria verdade por um momento. 

Na PNL chamamos de rapport.

Comunicação também é sobre ouvir

Quando existe a intenção ou objetivo de se transmitir uma mensagem, é importante saber como as suas palavras serão interpretadas e qual a reação que podem provocar. Ao ouvir a si mesmo, fica mais fácil ter uma ideia de como sua mensagem pode ser recebida.

A comunicação é uma exposição de ideias e perspectivas, muitas vezes discordantes. As brigas e os desentendimentos são o que queremos evitar. 

Você pode evitar decisões precipitadas, e não precisa ser a pessoa que aguenta calada enquanto a outra só desabafa, assim como não precisa falar demais para que ela realmente entenda o que você quis dizer.

Trabalhando nas suas ideias para melhorar sua perspectiva

A ideia que você tem de uma coisa não é exatamente a coisa em si. A sua ideia é sempre fruto do que você pode perceber, limitado pelas suas interpretações. O que pode acontecer é:

• exclusões, porque você não consegue captar o todo;
• distorções, porque completa algumas partes do discurso com o que você acha;
• generalizações, porque se baseia em conhecimentos anteriores para pressupor o que é mais apropriado dizer.
• além de que você nem sempre está totalmente presente como deveria ou gostaria

Amplie seu mapa!

A mentoria de vida tem uma proposta para você solucionar as situações em que falta uma boa comunicação e empatia. Entre o casal, com os filhos, no trabalho ou com pessoas eventuais, é necessário enxergar as coisas em si, deixando de lado alguns filtros que restringem a forma como percebemos e compreendemos o mundo e as pessoas.

Para comunicar-se bem, você precisa explorar os mapas das outras pessoas.

A comunicação é mais sobre mudar de posição perceptiva e conhecer de perto outros pontos de vista. Ao ouvir, sempre podemos aprender coisas novas, mas para isso é importante se desapegar daquilo que já sabe.

Temos formas de nos comunicar diferentes. Podemos falar com mais ou menos velocidade, dependendo da emoção envolvida ou da urgência do assunto; podemos sugerir imagens se temos mais facilidade em formá-las na nossa mente; podemos utilizar palavras que despertam sensações e sentimentos se temos uma percepção mais cinestésica do mundo.

Todas essas características podem causar divergências no entendimento entre as pessoas.

Experimente isso:

• antes de dar a opinião, antes mesmo de achar alguma coisa, ouça de verdade o que a outra pessoa tem para dizer; dedique um tempo, faça perguntas e se permita compreender de fato a questão, vista pelo ponto de vista dela;
• pergunte para ela a respeito das intenções dela ao falar sobre o assunto;
• diga com suas palavras o que você entendeu e pergunte se é isso mesmo que ela quis dizer;
• só então pense na sua resposta e cheque para saber se ela também entendeu.

Se coloque no seu lugar, considere o seu ponto de vista. Depois, coloque-se no lugar do outro também. Com essas duas perspectivas, tenha uma terceira e observe tudo externamente, como se fosse alguém que não participa da conversa.

Você entrou em rapport com essa pessoa

Agora, você sabe adaptar-se a outro modelo de mundo e a uma forma de comunicação, visual, auditiva ou cinestésica. Agora, pode buscar formas criativas de se expressar para que compreendam suas palavras tendo flexibilidade e pensando no lado ouvinte.

Lembre-se de que “o mapa não é o território”.

Agende sua sessão!

Aqui no blog, você pode aprender a lidar com situações em várias áreas da vida e receber o apoio necessário agendando sua sessão de mentoria comigo.

Se está buscando compreender a si e às pessoas, tentando encontrar um sentido e viver com mais reciprocidade, conexão e identidade, essa é uma ótima alternativa para dar seus primeiros passos.